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A amamentação e o desmame

A amamentação é um dos assuntos mais falados nesse universo da maternidade. Eu, desde a gravidez, pesquisei muito sobre esse tema e decidi que faria de tudo para amamentar o Rafa exclusivamente por, pelo menos, os 6 primeiros meses. Já tinha ouvido muita história de amigas que tiveram dificuldade de amamentar, mas que insistindo, valia super a pena. E eu não tinha dúvidas disso.

Entre os problemas mais comuns, estão:

1 - bico invertido, que pode ser resolvido com as conchas de silicone durante a gravidez, e também os bicos de silicone na hora de dar de mamar;

2 - a demora pro leite descer, que não tem jeito, tem que esperar e manter a calma, porque ele vai descer e seu peito vai até vazar (rs);

3 - o bebê não quer o peito ou não pega o mamilo, acho que é um dos problemas mais difíceis, e acertar a "pega" correta é fundamental. Peça para alguém na maternidade te ajudar e, se voltando para casa ainda não der certo, procure ajuda de alguém especializado nisso, faz muita diferença;

4 - se o bebê quiser dormir, deixe-o com menos roupa, para que não fique tão confortável, ou troque sua fralda para que desperte, pois é importante ele mamar bem os dois peitos;

5 - se o seio rachou, procure uma enfermeira ainda na maternidade ou uma consultora de amamentação para acertar a "pega" do bebê para não machucar mais e use pomada de lanolina para ajudar a cicatrizar. Eu passava Lansinoh, aquela roxinha, antes de entrar no banho, e nem precisava limpar porque não faz mal ao bebê; 6 - se o leite empedrou, faça massagens manuais e tente retirar com bomba ou ordenha manual o excesso de leite dos seios após cada mamada, ajuda bastante; 7 - se a produção de leite está baixa, tem que estimular, seja com bombas ou com o próprio bebê mamando. Também tomei o Chá da Mamãe, com sêmem de algodoeiro, mas não sei se isso faz mesmo a diferença.

Mas amamentar traz tantos benefícios, que vale a pena mesmo insistir e procurar ajuda especializada, porque depois que o bebê consegue a "pega" correta, é uma delícia e um momento só seu e dele, único, de muita cumplicidade, que traz paz e transmite muito amor. Eu amamentava e ficava olhando aquele serzinho tão pequenininho e pensando que ele só dependia de mim naquele momento, e era tão mágico! O Rafa tinha a "pega" certinha desde o começo, então, não tive problema com isso. Mas no começo foi difícil porque ainda estávamos nos conhecendo e não sabíamos muito bem os horários das mamadas. Ele chorava e queria o peito a cada 1h30, eu dava, claro, mas estava ficando super cansada. Depois que nos acertamos, ficou mais tranquilo, ele passou a mamar a cada 2h30, 3h00. Ganhou muuuito peso no começo, mas depois, esse ritmo diminuiu e quando Rafinha fez 5 meses, seu pediatra achou melhor introduzirmos as frutinhas e o leite artificial, para não prejudicá-lo. Não adiantava, naquele momento, tentar outros métodos para aumentar meu leite (como por exemplo Equilid), pois logo eu retornaria ao trabalho e tudo ficaria mais difícil, caminharíamos para o desmame.

Fiquei arrasada! Queria muito amamentá-lo até os 6 meses, mas o mais importante era a saúde do meu pequeno. Graças a Deus, ele aceitou muito bem as frutinhas. Já o leite artificial... não foi tão fácil assim, e foi 1 mês meio complicado e de muita insistência, além da ajuda mais que fundamental do papai. Para o Rafa não sentir o cheiro do meu leite ou ficar triste comigo (poxa, mamãe, você está aí com esse leitinho e quer me dar outro? rs), papai ajudou oferecendo a mamadeira quando voltava do trabalho. Aos poucos, ele foi aceitando. Nesse caso também, insistir vale muito a pena!

Mas voltando à minha frustração de não conseguir amamentá-lo exclusivamente (porque até hoje, ele ainda mama no peito, apesar de bem pouquinho), o pediatra, para acalmar meu coração, explicou-me que até os 4 meses é bem importante que seja somente o peito. Depois disso, os estudos mostram que já não faz taaaanta diferença assim. Bom, verdade ou não, eu confio muito nele e fiquei mais tranquila com isso. Não ia adiantar nada duvidar, pois era inevitável, então, eu tinha duas escolhas: aceitar ou sofrer. Preferi aceitar e hoje posso dizer que foi o melhor que fiz, pois Rafinha está ótimo de saúde, crescendo e se desenvolvendo muito bem. Ele come todas as frutinhas e adora, toma o leite artificial e come suas papinhas de beterraba, abóbora, cenoura, espinafre, etc como um leãozinho! E eu me orgulho toda! :) #mamãebabona

Quanto ao desmame, estamos nos preparando para isso. Meu peito já não enche mais, pois o Rafa não mama como antes e também não estimulo tirando com a bomba. Quando a gente volta a trabalhar fica mais difícil (falo da volta ao trabalho em outro post, tá). Além disso, Rafinha já não procura tanto meu peito (pelo menos ele não vai sofrer), sinal de que o desmame vai acontecer, mais dia, menos dia. O que eu sinto? Uma tristeza enoooooorme!!! Sabe aquele sentimento de mãe, de que ele está crescendo, ficando independente? Ele não precisa mais só da mamãe, e isso me deixa triste. É muito egoísmo da minha parte querer que ele dependa só de mim, né? rs

Então, ao mesmo tempo em que fico triste por não termos mais esse momento só nosso, tão mágico e tão único, percebo que vamos criando outros momentos só nossos, que também são lindos e especiais. A gente tem algumas brincadeiras só nossas, que arrancam gargalhadas do Rafinha, que ninguém sabe fazer igual. A gente rola no chão, deita pra contar histórias, canta musiquinhas. Tem a hora de papar, de tomar banho, de fazer dormir. E quando vejo meu menino crescendo e aprendendo tantas coisas, não tem como ficar triste: transbordo de felicidade! Ele acorda sorrindo e ilumina todos os nossos dias. Esse pequeno serzinho nos surpreende e enche nossa casa de mais amor.

Assim, tendo Rafinha 7 meses e meio, acredito que seja agora o momento de voltar a comprar lindos soutiens, lingeries e deixar de usar os protetores absorventes de seio, sem sofrimento, com muita tranquilidade, na hora certa pra nós dois! E com vocês, como foi? :)


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